terça-feira, 23 de novembro de 2010

Esvaindo.

Os passáros cantam à revelia.
O sol nasce de mansinho.
Como a vida que aos poucos vai se esvaindo.
Dentro, dentro uma enorme tristeza
Que matou o sono e o velho dia.
Anda em passos miudos, para não ser percebido.
Mas logo andou toda a sala querendo andar o mundo.
Encontra-se desajeitado com a vergonha, tenta se explicar.
Explicação para sanar, um caes para se afogar.
E tem medo, muito medo.
De a vida passar e só na sala andar.
Desajeitado tropeça na memória.
Grandes feitos e nada de grande para contar.
Ambição tem se muitas, vontade também.
A luta é incansável, mas meu bem não vem.

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